Era natural que uma lágrima rolasse a qualquer hora do dia, timidamente contida por mera força de moça decidida e que “ sabe” o que quer – Dissera ela: eu não vou chorar por coisas felizes, eu só choro com coisas triste. – É uma ótima atriz, isso sim.
Não bastou chegar a segunda-feira e a sensação de liberdade a deixou meio desnorteada, embora soubesse bem o que tinha a fazer. (e não era pouca coisa).
Uma lembrança boa daquela rotina e logo lhe some a vontade de voar dando espaço para uma imensa nostalgia dos “bom dia”, dos cafés...do biscoitinhos comidos embaixo da mesa,na copa; dos entreolhares que compartilhavam ” segredinhos internos”, e até da “abelhinha eletrônica “, dos sorrisos, e de tantas coisas que ela mesmo sabia que era peculiar daquela rotina, que por ser rotina tornavam-se invisíveis, mas por deixar de ser se tornaram extremamente em saudades.